desinteresse dos estudantes pela escola é o principal responsável pela evasão escolar na faixa etária entre 15 e 17 anos. Alvo da nova fase do Bolsa Família, os jovens não consideram as escolas atraentes, segundo a pesquisa “Equidade, eficiência e educação: motivações e metas”), divulgada pela Fundação Getúlio Vargas. Entre os que estão fora da escola, 45,1% afirmam que deixaram as salas de aula porque não quiseram mais estudar.
Nessa mesma faixa etária, 23% abandonaram os estudos para, de alguma forma, gerar renda para a família. E 10,9% por dificuldade de acesso aos colégios. Há 10,7 milhões de adolescentes entre 15 e 17 anos no Brasil. Desse total, 18% estão fora da escola.
- O número de jovens que não fazem nada tem crescido. O jovem quer internet. E deixam uma mensagem bem clara: “essa escola que está aí não me interessa” — disse o economista Marcelo Néri, coordenador do estudo, que defende a inclusão digital como principal instrumento para atrair o aluno.
Ao todo, estima-se que há mais de 3,8 milhões de brasileiros entre 4 e 17 anos que não frequentam a sala de aula, segundo informações obtidas nos microdados do Censo Demográfico de 2010 e compiladas em um recente estudo do Unicef (1).
Números como esse, colocam o Brasil no triste pódio da terceira maior taxa (24,3%) de abandono escolar entre os 100 países com maior IDH. De acordo com dados coletados no ano passado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), 1 a cada 4 alunos que inicia o ensino fundamental no Brasil abandona a escola antes de completar a última série.
Não é de se estranhar que neste quadro de evasão os mais excluídos da escola são aqueles historicamente excluídos de toda a sociedade. “A pobreza influencia muito as taxas de evasão, e a população negra e indígena são os grupos mais vilipendiados”, afirma Miriam Maria José dos Santos, Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – Conanda. Miriam enxerga que há avanços neste quadro conquistados graças aos Programas de Governos que estão ajudando a romper o ciclo da pobreza, porém, a melhora dos últimos dez anos nem de longe interferiu drasticamente na realidade pautada em anos de omissão.
trabalho infantil e violência
Dados do relatório “Crianças Fora da Escola 2012”, também da Unicef, apontam que mais de um milhão de crianças e adolescentes, entre 6 e 14 anos, encontram-se trabalhando no Brasil, Nesse período de vida, o trabalho infantil é uma das principais causas do abandono escolar.
As meninas ainda hoje são conduzidas a repetir um padrão que tem base no sistema escravocrata do passado. Cedo, começam a trabalhar como faxineiras nas casas de terceiros. De acordo com dados de 2013, divulgados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 93% das crianças e dos adolescentes envolvidos em trabalho doméstico no Brasil são explorados;
Além do trabalho infantil, a violência é outro pilar que sustenta as desigualdades na educação. Apontamentos do IPEA de 2013 dão conta de que a chance de um adolescente pode ser assassinado é 3,7 vezes maior em comparação aos playboys e filhinos de papai.
Agora se você se preocupa com os kids desse joguinho aqui, vire presidente e faça-a uma escola que atraia o aluno longe de. violencia drogas e etc. Eu desistir também de estudar para poder trabalhar.
Não julgue sem saber, seu país e o seus politicos são os responsáveis por isso!
OBG